Neste momento de manifestações
a população de Patos mantém viva na lembrança as promessas de campanha do então
candidato a prefeito Pedro Lucas Rodrigues.
Para ilustrar esta esperança
relato uma breve historia real do peso de uma promessa e a decisão pela escolha
de um ou outro candidato.
Maria das Flores (nome
ficticio), 40 e poucos anos, 3 filhos, emprega domestica de meu convívio por
mais de 15 anos, tomou uma decisão se não foi sensata, foi econômica. Eis o que
ela disse quando questionei no ano passado quem era o candidato a prefeito de
sua preferência:
-"Olha 'seu' Luis, na
minha casa somos 4 votos. Meus 3 filhos precisam muito desse vale transporte. Alem
disso tem a água e o esgoto que vou deixar de pagar. Então eu preciso pensar
nesse dinheirinho que vou deixar de gastar".
Junto com dona Maira das Flores fiz uma continha
matemática simples:
-vale transporte + agua +
esgoto significam cerca de R$ 10,00 por mês a menos nos gastos familiares, R$ 120,00 por ano e R$480,00 durante 4 anos de mandato. Parece
pouco, mas foi por este valor que dona Maria das Flores vendeu seus 4 votos. Ou
será que esta não é uma transação de compra e venda Senhor Prefeito?
Se assim entendido ela, dona
Maria das Flores como tantos outros patenses esperam ansiosos pelo
"pagamento" da negociação.
Simples, simples. Afinal este
é uma caso típico de honradez da palavra.
Ou será que não existem nem honradez
nem tão pouco palavra ou muito menos o cumprimento das promessas?
O tempo passa, corre, voa e dona
Maria das Flores espera. Prefiro não acreditar que ela, assim como muitos
patenses foram enganados. Será.? Com a palavra quem prometeu.